segunda-feira, 17 de novembro de 2014

CONSTRUÇÃO E DESCRONSTRUÇÃO DE UM PASSADO Lázara Alzira de Freitas

CONSTRUÇÃO E DESCRONSTRUÇÃO DE UM PASSADO
 Lázara Alzira de Freitas 
 RESUMO Neste artigo conheceremos de maneira breve, a sociedade brasileira através da construções e desconstruções vividas, desde a vinda dos portugueses até a década de 1960. E neste período enfatizaremos a importância do Concilio Vaticano II e sua influência na Catedral Metropolitana de Goiânia, na figura de Dom Fernando Gomes dos Santos. Onde se estampará as espectativas vividas e idealizadas, daquele que muito ativamente participou do Concílio Vaticano II, conduzido pelos Papas João XXIII e Papa Paulo VI, durante o período de 1961 a 1965; e os problemas enfrentados pela Igreja Católica com a chegada da modernidade. 
 Palavras-chave: Narrativa da Inferioridade; Concilio Vaticano II; Dom Fernando Gomes dos Santos; Construção e desconstrução do Passado 
 O século XX foi marcado por intensas transformações econômicas, sociais e políticas, uma época em que a história acelerou-se. Essa transformação veio sendo provocada pelos avanços contínuos da industrialização, da urbanização, do desenvolvimento científico e tecnológico. A corrida armamentista produziu terríveis engenhos de morte. As multinacionais passavam a controlar a produção e o consumo. E o globo terrestre torna-se uma pequena aldeia: os meios de comunicação facilitavam tudo, os recursos naturais se esgotavam a superpopulação era assustadora, revoluções e pequenas guerras colocavam o mundo em alerta constante até de uma possível e catastrófica guerra nuclear. Violência, opressão, erotismo, epidemias, fome e miséria comandavam o espetáculo. Alguns poucos se tornavam mais ricos, enquanto que a maioria empobrecia. Assim era em todo o mundo e Goiás não fugia a regra, afirmava-se aqui, as bases das questões agrárias entre o período de 1930-1965, era o coronelismo , que tomava frente em Goiás. Por toda parte a angustia, o medo, o fanatismo, o indiferentismo, a exploração, o sem sentido. Conhecendo aspectos de gerações passadas, pode-se conseguir entender aspectos da geração atual. E através desse entendimento efetuar mudanças significativas para melhorar a vida em sociedade. O político e o religioso de uma cidade, quer queira ou não, interferem na vida e no espaço de todos na sociedade. Tendo de haver uma preocupação por ambas, para construir uma sociedade justa, e não apenas construções artificiais com mecanismos físicos ou amontoados de homens individuais e de convergências sociais, ruas, edifícios, luz elétrica, telefone...a cidade é o habitat natural do homem civilizado. A cidade é um estado de espírito um corpo de costumes e tradições e dos sentimentos e atitudes organizados, inerentes a esses costumes e transmitidos por essa tradição. A cidade está enraizada nos hábitos e costumes das pessoas que a habitam, possuindo organização moral e organização física. Este estudo esta voltado, para o sujeito histórico Dom Fernando Gomes dos Santos e sua passagem pela Catedral Metropolitana de Goiânia e ainda para a sua imagem construída pelas notícias da imprensa no período 1961-1964. Focalizado a imagem da mídia jornalística no governo de Mauro Borges, governador de Goiás neste período, governou durante três a quatro anos, e seus assessores se preocupavam com a aparência de seu governo, foram feitas várias anotações e guarda de registros jornalísticos de seu governo. E está bem documentada e guardada no IPEHBC – Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central . Além disso, outros jornais circulantes tratam do seu governo; assim como documentação e fotografias referente a passagem de Dom Fernando como arcebispo desta Arquidiocese. Uma interpretação a partir da análise da imprensa e do indivíduo poderá dar-nos uma noção do pensamento político neste momento. O trabalho do historiador tem que ser baseado em documentos encontrados e analisados sobre seu objeto. Ou seja, a documentação é quem dirige o trabalho do historiador. É ela que vai fazer aparecer os sistemas normativos, as estratégias e rupturas, que surgem nas relações sociais. Não importando quem está certo ou errado, mas com a finalidade é a compreensão de uma época. Descobrir a realidade com todos os seus problemas, idéias e relações. Assim sendo a biografia que será trabalha nesta pesquisa vai ser do tipo que Ronaldo Vainfas chamou de Biografia e contexto , onde há a valorização do meio social. A nova geração de historiadores tem por objetivos a história política em relação com a história cultural. Como sentia e pensava certas gerações sobre certos fatos; e quais foram as ações que deram mais resultados positivos diante de problemas diversos. O individual é visto como integrante de um todo, e o todo é visto como alterado por ações individuais. A biografia surgirá como um sinal de uma estrutura tanto social ou cultural, desvendadas as normas e as estratégias, onde os processos de transição se desenvolveram. A vida de Dom Fernando se intercalará com o comportamento do coletivo, pois ele esteve inserido numa realidade dinâmica, onde sua história permitiu parte da reconstrução de uma totalidade. Toda sociedade resolve questões de acordo com sua época, e estas ações estão vinculadas a afetar a realidade das gerações futuras, numa rede de estruturas descontínuas de construção e desconstrução. A descontinuidade da realidade é que vai definir os cenários e as relações da existência humana. Desde a chegada da família imperial portuguesa ao Brasil um tema que vem sendo aprofundado é o da cristalização do nosso padrão mental forjado na idéia de subordinação. Impedindo-nos de admirar a nossa cultura mestiça, a nossa vida social inspirada na emotividade. Dificultando que nos vejamos como uma nação de grande importância no planeta em termos culturais, sociais, políticos, religiosos e ambientais. “Para alguns, éramos um caso quase perdido. Não tivéramos a fortuna da colonização inglesa, holandesa ou francesa. Descendíamos do pior europeu, o português, e do pior português, o degredado, criminoso, sifilítico. Escória da Europa e do seu próprio país. Escoria da escória, portanto” . Segundo Flavio Paiva “...o Brasil foi a única colônia do mundo que se tornou sede do governo colonizador. O ano de 1808 é um marco da nossa história porque a partir da chegada da corte lusitana iniciamos, bem ou mal, a unificação da então colônia, antes um emaranhado de invasões. Se do ponto de vista do passado, temos muito o que saber das versões não oficiais, com relação ao que somos e quisermos ser, temos mais ainda a refletir, quando o assunto transita pelas circunstâncias que nos impingiram alguns complexos de colonizados que freiam o nosso potencial de nação.” E Goiás, ao olhos de Dom Fernando era uma obra de construção contínua da população aqui existente; um lugar de gente empenhada, e com aspirações existenciais, que não quer ser hegemônico. É um lugar maior e mais importante, a frente de seu tempo. E a Igreja aqui, não abandona o setor assistencial; congressos Vicentinos e Marianos são apoiados pelo Bispo. A herança da narrativa da inferioridade advinda dos tempos da colonização, que nos impede de aperfeiçoar nossas qualidades, nunca serviu de barreiras diante de Dom Fernando, que se pronuncia perante a sociedade, no desejo de dar seguimento aos seus projetos como o das Escolas Radiofônicas; a construção de uma sede própria para o Seminário Santa Cruz; e vários outros. Colocado-se mais afirmativamente no debate de desconstrução para reconstrução do destino desta Arquidiocese. ”A narrativa da inferioridade começa seu encadeamento na percepção equivocada de que os nativos originários das terras brasileiras viviam sem lei e sem rei”. Mário de Andrade (1893 - 1945) o escritor paulista faz uma caricatura literária da gestação nacional, ao lançar “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter”, em 1928. O que poderia ter sido um grande propulsor do entendimento da brasilidade, virou, através da narrativa da inferioridade, um símbolo de uma gente descaracterizada, que não tem como dar certo. Segundo Flavio Paiva a leitura da expressão “sem nenhum caráter” passou a ser feita por alguns “como mau-caratismo cinismo e ausência de princípios”. Em Macunaíma, Andrade mostra que “há quase um século o que aparecia folclorizado de interesseiro, preguiçoso e sem coragem para uma vida coletiva, como uma oposição aos valores sociais e culturais positivistas daquele momento, era uma nação que começava a se formar e não estava sendo compreendido, simplesmente por não ter uma consciência tradicional e um sentido civilizatório inspirado em parâmetros conservadores” . "A comunicação entre culturas não traz a compreensão automática, e mesmo a longo prazo, as coisas podem piorar", alerta Darnton, professor de história européia na Universidade Princeton e autor de algumas obras básicas sobre o século 18, como "Os Dentes Falsos de George Washington" (Companhia das Letras) e "O Grande Massacre de Gatos" (Graal), diz acreditar que já vivemos um momento de conflito e violência globais, deixando de lado a agressão simbólica e partindo para a física” . Darnton, deu exemplo de um incidente famoso acontecido no século XVIII, de “um cavaleiro chamado Jean-François de la Barre foi torturado e teve seu corpo queimado por "desrespeitar" a religião católica. Ele simplesmente não tirou o chapéu enquanto uma procissão passava na rua, além de possuir um livro escrito por Voltaire. Ele desrespeitou um símbolo católico quando o símbolo era levado muito a sério na religião, o que foi entendido como sacrílego e ofensivo. Houve centenas de outros casos como esse no passado da civilização ocidental, com o sacrilégio sendo punido com a morte” . Felizmente, não temos mais isso, não se mata mais ninguém por sacrilégio. Mas os símbolos sagrados ainda existem e são levados a sério nos países ocidentais. “Eles podem carregar emoção. Durante os protestos contrários à Guerra do Vietnã, por exemplo, um homem usou um lenço com o padrão da bandeira dos EUA para limpar o nariz. Isso deixou muita gente furiosa. Parecia uma grande ofensa a algo que muitos acreditavam ser sagrado” . Ao longo dos séculos XIX e XX, vários autores procuraram analisar criticamente nossa situação social, política e religiosa, objetivando apontar caminhos que nos levariam em direção à construção de uma nação moderna, capaz de integrar como cidadãos os que aqui nasciam. E Goiás estava vivendo dias de expectativa e intranqüilidade, pelos últimos acontecimentos políticos nacionais, a situação rural, preocupa não só nossos governantes,mas também o Papa, que tenta influenciar os grandes proprietários de terra para conseguir resultados práticos (a reforma agrária). Esse processo de integração foi sendo efetivado de modo árduo, implicando em lutas que levaram a conquistas parciais, porém bastante significativas. Como a posição do Sr. Jânio Quadros, que se confessava democrata, e mostrou em pronunciamento sua posição contra um comunismo que ensinava aos cubanos a armar com fuzis e metralhadoras crianças, meninos e meninas; ou quando a moral familiar é pisada e desrespeitada, levando a suicídios por homens em desespero, de medo de uma guerra atômica. Posteriormente o presidente João Goulart recebeu vários Bispos, entre eles Dom Fernando G. dos Santos, para um almoço no Palácio e pediu orações para este governo “pátria estremessida” (com a renuncia de Jânio Quadros) “Que a Igreja nos ampare nesta missão” Euclides da Cunha, que revelara o Brasil ao Brasil, ao publicar, em 1909, “Os Sertões”, se deixara levar pelo erro de negar a importância e a qualidade da mestiçagem, erro cometido, segundo Gilberto Freyre, nas "páginas mais acres de pessimismo sobre os povos híbridos também caiu na armadilha da dualidade de julgamento ao deparar com o sertanejo, ora "um forte", "herói nacional", ora uma anomalia do cruzamento de raças, perdido entre a civilização e a barbárie". Anos mais tarde, o escritor pernambucano rompeu com este mito e valorizou sobremaneira a importância do índio e do negro na formação do povo brasileiro, um de seus maiores admiradores, que é também um dos mais audaciosos intérpretes do Brasil, Darcy Ribeiro, sentenciou: "Mestiço é que é bom" até porque a mistura de raças é a mais eficaz arma de combate ao racismo. Gilberto Freyre(1900-1987) em “Casa-grande & senzala não tem só o impacto de uma revelação científica. Envolve o Brasil como uma profecia, tal sua força de convencimento, e hipnotiza pelo estilo simples e grandioso. Redescobre o português, esquadrinha as virtudes que fizeram dele o povo apto a empreender as grandes navegações e descobertas, capaz de recolher do conhecimento mais avançado da época a técnica necessária para desafiar o desconhecido” . Sua mensagem representou um divisor de águas na evolução cultural do Brasil e contribuiu para que o país encarasse com mais confiança seu papel no mundo moderno. A narrativa da inferioridade passou a nos convencer, de que precisamos promover a segregação étnica e religiosa para obtermos o atestado de alinhamento histórico, com os países que sofreram e sofrem com esse tipo de intolerância social e cultural. No entanto, os programas de distribuição de renda para as classes mais desfavorecidas, do governo federal, têm mostrado que a questão das nossas desigualdades é antes de tudo econômica. Neste contexto a Igreja Católica procura seu devido lugar e, sobretudo, o cumprimento fiel de sua missão, que lhe exigia assumir a realidade e trabalhar por mais justiça e fraternidade entre os homens. Despertando na juventude o desejo de conhecer a Igreja para poder ama-la, e ama-la para se dedicar inteiramente a Deus e ao próximo. O Concílio Vaticano, foi o 20º Concílio Ecumênico e reuniu-se em sua 4ª sessão a 18/07/1870. No dia seguinte estourou a guerra entre França e a Alemanha. A reunião nem sequer se encerrou,e após 92 anos, quando em 23 de dezembro de 1923, o papa Pio XI publicou sua 1ª encíclica “Ubi Arcano” surgiu novamente a idéia de um Concílio Ecumênico. Contudo o S.S. não ousou retomar no momento, a continuação do Concílio aberto pelo Sumo Pontífice Pio IX (1846-1878). No pontificado de Pio XII , um grupo de eclesiásticos chegou a trabalhar no planejamento do Concílio, mas não havia chegado ainda o momento a “hora” determinada por Deus. Essa “hora” só foi acontecer em 25/01/1959, a menos de três meses de ter sido eleito João XXIII ao Pontificado, quando ele manifestou desejo de convocar um concílio ecumênico. Primeiramente observando a situação particular de Roma a exigir um Sínodo , quanto antes; depois, projetando seu olhar pelo mundo inteiro, o S.S.vê a recusa da fé cristã, o abuso e o comprometimento da liberdade, a divisão entre duas cidades, a atenção e a atração das vantagens de ordem material que o progresso da técnica moderna engrandece e exalta; diante desse quadro, com humilde resolução de propósito, o Sumo Pontífice pronuncia diante de todos a proposta dupla de um sínodo diocesano para a Urbe e a de um Concílio para a Igreja universal. Era preciso administrar uma economia que se realizava, cada vez mais, em bases nacionais. O mundo dos privilégios do coronelismo e das hierarquias, da aristocracia da corte, e da tradição do nome, era posto em xeque e substituído pelo dos valores individualistas, da produção, dos negócios e do dinheiro. A Igreja, na figura do Papa João XXIII, solta a encíclica “Mater et Magistra” que se trata de uma manifestação da Igreja contra o comunismo. Em defesa do homem, ameaçados pela doutrina marxista. A mobilidade social, já podia ser percebida pelas variedades de estímulos recebidos pela população. A educação e a capacidade para leitura, assim como a extensão da economia monetária a um número de interesses da vida sempre crescente, na medida que tende a despersonalizar as relações sociais, vem ao mesmo tempo aumentando amplamente a mobilidade dos povos modernos. Essa mobilidade também pode ser uma conseqüência de meios naturais de comunicação ou de educação superior. Há uma necessidade de crescimento na população, e a partir dessa necessidade, tem-se desenvolvido numerosas organizações, que existem para o propósito específico de facilitar essas ascensões. O estudo de um indivíduo pode ser realizado, para se entender certa estruturas da sociedade. Pois ele próprio está inserido nela. Cada pessoa é um exemplo de como uma sociedade se comporta. Neste contexto é que a Igreja Católica encontrou, no arcebispo de Goiânia, Dom Fernando Gomes dos Santos; apoio necessário para montar uma estrutura física e psicológica, que mais tarde deu a essa população o sustentáculo necessário para manter uma vida digna, e superar seus mais caros preconceitos, para fazer frente à complexidade social que se descortinava em seu tempo. A idéia de mundo “construída” é apropriada pelo Papa e passa a ter o significado que ele colocou, ou melhor, que viu que perdurava há anos numa Igreja, que não poderia mais ser contemplada a distância, pois “sua missão deveria ser a de mostrar aos fracos, aos pobres, aos proletários, que são eles o povo preferido pelo Mestre Divino” . Assim como o Concílio Vaticano II que deixou grandes heranças para esse nosso século, como a Bula “Domine ut omnes unum sint” – a unidade da Igreja, a união de todas as Igrejas numa só, a fusão de todos os corações em espírito e em verdade; também Dom Fernando Gomes dos Santos, que observava o avanço da mídia globalizando o homem comum ainda despreparado, em sua cultura local, para a avalanche de informações trazida de todo o mundo. As religiões vivem da propagação da fé. E o Concílio Vaticano II tem como ponto de partida Jesus Cristo, e a um Cristo vivo deve corresponder a uma Igreja viva. O Concílio Vaticano II fez com que a Igreja passasse de uma Igreja-Instituição, para uma Igreja-Comunidade, totalmente inserida no mundo, e a serviço do Reino de Deus, assim como esteve Dom Fernando ao longo de seu caminhar, despojado e servo, “sem violência e sem medo”, mas com um grande desejo, o de que este Concílio seja “um toque de reunir ovelhas e cordeiros no verdadeiro Redil de Jesus Cristo”! E que não haja destro da cidadela Santa de Sião muralhas de separação, antemuros de divisão entre aqueles que professam a doutrina de cristãos, desejo este também aspirado pelo Pontífice. BIBLIOGRAFIA LIMA, Nísia Trindade. Um sertão chamado Brasil – Cap. 5 “O pai de Jeca Tatu” – Rio de Janeiro: Revan: IUPERJ, UCAM 1999 MOTTA, Rodrigo P. Sá. Jango e o golpe de 1964 na caricatura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2006. ROCHA, Hélio. Os inquilinos da Casa Verde. Goiânia-GO: Editora do autor, 1998. TEIXEIRA, Mauro Borges. O golpe em Goiás: histórias de uma grande traição. 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