quinta-feira, 7 de maio de 2020

Sugestão de teorias para repensar nossa vida.


Para Adorno e Horkheimer este medo, faria com que o indivíduo partisse para a matematização da vida, ao contrário da observação, reflexão e euforia proposta por Kant. Segundo suas teorias, ambos aplicariam neste contexto, a forma de redução da história vivida aos fatos ocasionados pela estética da observação e mostrariam como o saber se torna nada mais que uma dominação e poder. Ou seja, um conhecimento adquirido através da observação só faria diferença a partir de atitudes, chamada por Adorno e Horkheimer de matematização.
Pouco depois passamos pelo Darwinismo, onde o sujeito foi biologizado – ou seja, a razão tinha uma base na natureza e a mente um fundamento no desenvolvimento físico do cérebro humano. Houve também a contribuição das ciências sociais, com a teoria da socialização. Desenvolveu-se uma explicação alternativa do modo como os indivíduos são formados subjetivamente, através de sua participação em relações sociais mais amplas, e é esse desenvolvimento subjetivo que nos proporciona possibilidades de construção de nosso projeto de vida.
A sociologia ainda mantinha o dualismo de descartes (o individuo e a sociedade). A figura do indivíduo isolado, exilado ou alienado, colocado contra o pano-de-fundo da multidão ou da metrópole anônima e impessoal, é trabalhado também por Baudelaire, Walter Benjamim, Kafka, Frisby, George Simmel, Alfred Schutz e Siegfriend; eles mostraram de forma profética o que iria acontecer ao sujeito cartesiano e ao sujeito sociológico na modernidade tardia.
Então o que nos resta será descentrar o sujeito.
A primeira descentralização importante foi feita através das possibilidades de interpretações propostas através de pequenas frases, injetadas em forma de pensamentos venturos, projetados na modernidade. Em Marx por exemplo, temos “homens fazem a história, mas apenas sob concepções que lhes são dadas”. Seus novos intérpretes leram isso no sentido de que os indivíduos não poderiam de nenhuma forma ser os “autores” ou agentes da história, uma vez que eles podiam agir apenas com base em condições históricas criadas por outros e sob as quais eles nasceram, utilizando os recursos materiais e de cultura que lhes foram fornecidos por gerações anteriores. Pensamento este que já não faz parte desta juventudi nascida no século XXI.

Sugestão para 7º aula: Vamos refletir agora depois de tantas reflexões, como eu poderia agora, ser protagonista da minha própria vida.
Seguindo nesta linha de pensamento vejamos o que nos disse Louis Althusser – ele nos mostrou que há uma essência universal de homem e que essa essência é o atributo de “cada indivíduo singular. O qual é seu sujeito real. Althusser critica Marx por ignorar estes elementos em sua teoria. Mas nós podemos nos apropriarmos dela e fazer uma bela reflexão do individuo real que mora dentro de cada um de nós. Quem é ele? Seria um tal de Rock in rol? Agora acredito que caso você ainda não o consiga, só mesmo Freud pode explicar!
Então vejamos como pode nos ajudar Freud.
Segundo ele sobre nossas identidades e sexualidade e ainda a estrutura de nossos desejos, são formadas com inconsciente, que funciona de acordo com uma lógica muito diferente daquela da razão, e arrasa com o conceito do sujeito congnoscente e racional, provindo de uma identidade fixa e unificada -  “o penso, logo existo”, do sujeito de Descartes.
Os sentimentos contraditórios entre indivíduos – amor e ódio pelo pai, o conflito entre agradar e o impulso para rejeitar a mãe, a divisão entre suas partes “boa” e “má”, são aspectos chave da formação inconsciente do sujeito e de seu projeto de vida e que deixam o sujeito “dividido”, permanecendo com a pessoa por toda vida. Embora o sujeito esteja sempre partido ou dividido, ele vivência sua própria identidade. Portanto, a identidade é algo formado ao longo do tempo, através de processos inconscientes, e não algo inato, inexistente na consciência no momento do nascimento.
Vejamos o que diz Ferdinand de Saussure, sobre os processos conscientes: sua tese trabalha que a língua é um sistema social e não um sistema individual. Ela preexiste a nós. Portanto falar uma língua não significa apenas expressar nossos pensamentos mais interiores e originais, significa também ativar a imensa gama de significados que já estão imbuídos em nossa língua e em nossos sistemas culturais.

Sugestão para 8ª aula: Encontro consigo mesmo. Vamos trabalhar com relatos pessoais.
Sobre tudo isso, temos um olhar bastante especial de Michel Foucault, que não nos deixa perder de vista o poder disciplinar, afinal você, jovem deste Século XXI, precisa se preocupar com a regulação, a vigilância que é o próprio do governo da espécie humana ou de uma população inteira que requer sobre você. Sob estrito controle e disciplina, com base no poder dos regimes administrativos, do conhecimento especializado dos profissionais e no conhecimento fornecido pelas disciplinas das ciências sociais.
Não menos importantes temos também alguns movimentos de encontro consigo mesmo, como o feminista – com revoltas estudantis e lutas pelos direitos civis como em 1968, que teve como principais características uma política liberal capitalista do Ocidente.
Assim cada movimento apelava para a identidade social de seus sustentadores. Isso acontecia e vem se projetando ao longo do tempo, porque é necessário ao jovem em construção, um apego às suas comunidades, ou seja, grupos no qual o mesmo tenha confiança e a eventual certeza de que através daqueles que o formam esta de fato a formula mágica da motivação “para dominar o mundo”. Este jovem é consciente de que as vezes ele brinca, mas sabe que por pura acomodação e medo de se encontrar na fotografia de seu progenitor. Afinal, ter certeza das coisas, faz com que você tome atitude, tenha coragem, vire de fato um adulto. E nada mal seria empurrar o quanto der essa adolescência até os trinta e poucos anos, ao invés de encerrá-la, aos dezoito.
Então, qual é de fato meu projeto de vida?
Sou consciente da minha felicidade?
Sou feliz?
A juventude vive a pressa desse mundo líquido que se desfaz entre os dedos que teclam o tout dos celulares e computadores e se esquecem, ou melhor tem medo de parar e olhar para trás e ver o que fez, o que construiu, o que aprendeu. Prefere ficar entediado com o nada para fazer, do que comparar como já evoluiu, cresceu e a partir deste crescimento, buscar ainda mais e mais, fazer parte como sujeito protagonista da sua própria vida e junto a sua comunidade de escolha, junto ao seu grupo de ativismo social.
Quando eu levo a felicidade ao outro, percebo que também sou feliz. Afinal só posso dar aquilo que tenho. Então tenho que percebê-la em mim. Fazer o filme de minha vida. E independente de sua fé, perceber, reconhecer que nem tudo vem a tempo e hora em que eu determinei. E maturidade é saber respeitar o momento de cada um, e respirar.
Temos sede de nos encontrar! Porque somos a imagem e semelhança de Deus, então nos encontrar é encontrar o próprio Deus que vive em nós.
Portanto temos que ter fidelidade ao nosso ideal, mesmo que pareça utópico como diria Thomas Morus, ou ainda a exemplo de santo Agostinho, temos um coração irrequieto, por isso estamos sempre em busca de algo ainda melhor. Ou seja, a graça é uma troca: eu tenho quando sou capaz de retribuir e de agradecer. Isto é inteligência emocional. Para tê-la é preciso estar em harmonia com o mundo.
A inteligência emocional nos leva a fazer o que eu chamaria de exame de consciência, para dar sentido a vida. Ou seja tenho que ter a capacidade de mudar, primeiro a mim através de reflexão e perdão, de amor e de escolha. E não ter no meu irmão um concorrente, esquecendo a solidariedade.
Devemos entregar e confiar! Porque solidariedade – perdão e vivência, devem andar juntas, fazendo parte de um mesmo conjunto que eu chamarei de conhecimento.
Você verá o quão fantástico é possuí-lo, embora ele venha sempre junto das chamadas obrigações. E quanto mais eu conheço mais eu perco o direito de ficar calado, diante daquilo que eu sei, você sabe, não é legal!
Portanto nós temos que ter coragem, para assumir nossas responsabilidades, nossos compromissos, nossas limitações, e nossas particularidades, sem negociar, sem trocas. É necessário nos fortalecer para repassar para o outro e assim fazer um mundo melhor.
Segundo Homi Bhabla, (Um índio que praticamente nasceu cientista, deu grande contribuição para a teoria quântica, nasceu em 30 de outubro de 1909 em Bombaim.  Bhabha foi morto num acidente aéreo em 24 de janeiro de 1966, na Suíça). Segundo ele  as nações, tais como as narrativas perdem suas origens nos mitos do tempo e efetivam plenamente seus horizontes apenas nos olhos da mente. Essas narrativas podem nos prender a invisibilidade do passado, fazendo com que vivamos como passivos, sem perspectivas de mudanças. Mas sendo protagonistas de nossas vidas, podemos através deste meu ou seu projeto de vida, dar verdadeiramente sentido a vida.



Sugestão para 2º e 3ª aula: Os pilares para a construção do seu projeto de vida.


Para a inteligência eu preciso primeiro de BUSCAS (pesquisas, leituras, curiosidades, saber ouvir, e acima de tudo saber empregar todo o tesouro no qual buscou).
Quanto à vontade, eu preciso responder ou pelo menos me questionar sobre a consciência de que SOU LIVRE O BASTANTE? Quem sou eu? Qual o meu principal objetivo de vida?
Sobre a liberdade, preciso reconhecer que fui criado com LIVRE ARBÍTRIO, mas tenho maturidade o suficiente para usá-lo, ou tenho que me abrir a novas possibilidades?
E finalmente e não menos importante vem a personalidade, que nada mais é do que a capacidade de se conhecer e FAZER INDAGAÇÕES, para que através delas eu possa me reconstruir e construir e reconstruir e construir sucessivamente.
Portanto percebemos que existe de fato uma crise, e não se trata apenas de uma crise de adolescentes, é verdadeiramente uma crise de identidade.

Sugestão para 3º aula: Falando em crise de identidade, elenque com seus alunos alguns casos que eles detectam como crises de identidade social
Nossa sociedade vem passando por problemas que deflagraram nesta crise, então vejamos quais foram suas consequências em potencial.
Segundo Hall, as sociedades modernas estão sendo fragmentadas, vivem um verdadeiro colapso devido as transformações modernas, nas diversas áreas como: cultural, étnica, raciais e nacionais, que no passado nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais, que agora se percebem e justificam através de estudos que a identidade somente se torna uma questão quando está em crise, quando algo que se supõe fixo, coerente e estável, agora é deslocado pela experiência da dúvida e da incerteza.
É necessário investigar a essência. Se o mundo é pós moderno nós também o somos.
No período iluminista por exemplo, o indivíduo era o centro, dotado de capacidade e de razão, sendo que o essencial era a identidade da pessoa. As concepções eram individualistas e se pensarmos bem encontraremos em alguns de nós esta individualidade característica de tempos já há muito passados.
Mas nossa evolução é constante e necessária, embora muitos façam questão de viver no passado. Claro este não é o seu caso!
Essa evolução nos levou ao chamado por Stuart Hall de “sujeito sociológico” – refletia a complexidade do mundo moderno e a consciência de que este núcleo interior do sujeito não era autônomo e auto suficiente – eram experiências sociais ou seja, uma interação entre o eu e a sociedade.
A identidade costura o sujeito à estrutura “Eu” e a “sociedade”, formando uma unidade. Assim o sujeito previamente vivido como tendo uma identidade unificada e estável, está se tornando fragmentado. Ou seja, composto não de uma única, mas de várias identidades, isso causou um colapso devido as identidades contraditórias, empurrado em diferentes direções.
 A identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia e Hall trabalhou também esta questão, de que a globalização é esta mudança, e causou um impacto de diferentes identidades sobre a identidade cultural da coletividade.


Projeto de vida - produtividade e competitividade, através do alto conhecimento em Stuart Hall.


Quem foi Stuart Hall

Stuart Hall Nasceu em 1932 na capital da Jamaica cidade de Kingston, em uma família negra de classe média. Seu pai foi Herman Hall, o primeiro homem não branco do país que ocupou uma posição de chefia (chefe de contabilidade) na United Fruit Company, e sua mãe, Jessie, tinha antepassados brancos. Ela era descendente de escravos africanos, de escoceses, e de judeus portugueses. Uma família tão diversificada como as de hoje.
Hall recebeu uma educação inglesa clássica em uma destacada escola secundária masculina de Kingston, no Jamaica College, enquanto se aliava à luta contra o Colonialismo e pela independência de seu país, a Jamaica.
Conforme os anos se passaram, sua relação com a cultura negra se endossou. Hall amava tanto o lugar de onde vinha quanto ao lugar de onde estava, agora na Inglaterra, onde ele tentou sobreviver à escuridão medieval de Oxford ao abraçar a causa da exclusão das minorias migrantes da cidade. Suas ideias abrangem questões sobre a hegemonia e cultura, assumindo uma posição pós-gramsciana. Ele considera o uso da linguagem como operador de uma estrutura de poder, instituições, política e economia. Essa visão apresenta as pessoas como produtores e consumidores de cultura ao mesmo tempo. Na teoria gramsciana, hegemonia refere-se à produção sociocultural de "consentimento" e "coerção".
 Para Hall, a cultura não era algo para simplesmente apreciar ou estudar, mas um "local crítico da ação social e de intervenção, onde as relações de poder são estabelecidas e potencialmente instáveis".
No ano de 1963, ele aderiu a Campanha Contra o Desarmamento Nuclear. E em 1972, ele se tornaria diretor do departamento, na faculdade. Lá, ajudou a moldar um campo de pesquisas emergente, que procurava construir uma abordagem interdisciplinar da cultura, mesclando áreas como sociologia, antropologia, filosofia, crítica literária, linguística e teoria política.
Segundo Stuart Hall, a cultura, mais do que um conjunto de referências estéticas ou históricas de determinado grupo humano, era “ponto crítico de ação e intervenção social, no qual relações de poder são estabelecidas e potencialmente desestabilizadas".
Ainda sobre a liderança de Hall, os estudos culturais ascenderam no mundo acadêmico. Uma de suas características era que raramente usava a primeira pessoa do singular, preferindo falar em nome de todos os colaboradores do trabalho. Sua energia era prodigiosa e ele debatia sobre, raça, política, marxismo e a teoria crítica. Apesar de não haver monografias oficialmente reconhecidas em seu nome, Hall produzia uma grande variedade de livros e artigos sobre jornalismo, assim como sobre discurso político e a influência da rádio e da televisão sobre as pessoas.
Em 1979 tornou-se professor de sociologia na Open University, onde permaneceria até 1998, ano em que se tornaria professor emérito, lançando uma série de cursos em comunicação e sociologia.
Apesar de ser muito apegado à vida acadêmica, ele ficou satisfeito de abandonar seu papel de professor integral, abrindo a possibilidade de se reinventar. .E é por isso que nos aliamos a ele, para inspirar o que poderá ser o seu projeto de vida, caro estudante.
Aliando-se a novos artistas e produtores, Hall explorou a política da subjetividade negra. Seu envolvimento com a arte negra daria um novo sentido à sua vida intelectual. Vejamos como ele nos inspira!

Construindo seu Projeto de Vida neste mundo pós moderno
Sugestão para  1º aula: Fazer uma linha do tempo trabalhando antigas sociedades, para dar ênfase as suas transformações que as projetaram as novas gerações.
 


Povos ágrafos       civilizações clássicas        medievo    modernidade     contemporaneidade 
Você, jovem das gerações Z, cristal, arco ires e outras que hoje se prepara para dominar o mundo. E o faz com propriedade, porque domina sobremaneira a internet, criando aplicativos, pesquisando, buscando a conquista de seus ideias. Precisa antes entender velhas identidades que por muito tempo estabilizaram o mundo social, só depois declinando, fazendo surgir novas identidades que através de sua força, fez fragmentar o chamado indivíduo moderno.
Esta foi a tese, ou seja, o problema encontrado e trabalhado por Stuart Hall, o que ele mesmo chamou de “crise de identidade” ou modernidade tardia.
Bom, mas antes de nos aprofundar neste tema que os levará a construir o seu projeto de vida, é importante primeiro pensar em algumas questões nas quais eu as chamo de pilares para essa construção que culminará no verdadeiro sentido da Vida. São eles: Inteligência – Vontade – Liberdade – Personalidade.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Em tempo de corona vírus FIQUEM EM CASA, assim podemos salvar o mundo!



OSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
(...)
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho do mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?

Carlos Drummond de Andrade

Quantas e quantas vezes não nos sentimos "Josés"? Tomados pôr incertezas e medo. Quando Drummond escreveu este poema, o mundo estava em plena Segunda Guerra Mundial e o Brasil entrando na ditadura, com o Estado Novo de Getúlio Vargas. Incrível como, mesmo em um contexto histórico diferente, este poema com uma simples pergunta nos leva a pensar em gritos que ainda são sufocados pela indiferença.

Dicas para o Enem - Sugestão para 4º e 5ª aulas: Vamos lembrar aqui de maneira breve o que é globalização e sua importância neste mundo pós moderno.



Segundo Marx a característica da modernidade está em: “todas as relações fixas e congeladas serem dissociadas, ou seja, “tudo que sólido se desmancha no ar”... (Marx e Engels -1973 p.70).
Portanto as sociedades tradicionais, que veneram o passado e os símbolos que perpetuam a experiência de gerações, podem cometer o erro de não considerar ou não relevar qual o grau de importância tem a inteligência emocional, conforme acontece a evolução destas novas gerações. Por isso alguns autores como Ernest Laclar usa o conceito de deslocamento, ou seja, uma pluralidade de centros de poder dizendo que a sociedade não é o que os sociólogos pensam; ela está constantemente sendo descentrada ou deslocada por forças fora de si mesma.
Como consequências políticas desta fragmentação, podemos analisar a partir de núcleos menores como as mulheres negras, que estavam divididas dependendo de qual identidade prevalecia: sua identidade como mulher, ou sua identidade como negra. Enquanto os homens seguem seu liberalismo. Os homens brancos se dividiam entre a sua política de defesa do racismo ao sexismo. Isso foi chamado por Raymond Willians de jogos de identidade ou movimento das minorias. Construindo-se em identidade a diferença que antes era indivisível, singular e única.  (Raymond Willians - foi um acadêmico, crítico e novelista galês. Seus escritos em política, cultura, literatura e cultura de massas refletiram seu pensamento marxista. Foi uma figura influente dentro da Nova Esquerda).

Sugestão para 5ª aula: Vamos agora eleger alguns dos temas vindo dos menores núcleos para perceber suas identidades, dificuldades e formas de se fazerem ouvir.

René Descartes conhecido como o pai da filosofia, foi  o primeiro a ser influenciado pela ciência Moderna, como já o dissemos, e trabalhou com essa questão do deslocamento de Deus do centro do Universo. Mostrando que o sujeito racional pensante e consciente, situado no centro do conhecimento seria o próprio sujeito cartesiano. Ou seja, um pensamento estabelecido por Descartes em suas obras o “Discurso do Método” (1637) e “Meditações Metafísicas” (1641), onde expressa sua preocupação com o problema do conhecimento.
Quando dizemos problema do conhecimento, é porque percebemos que ligado a ele há um desejo de alto proteção, que chamamos de metafísica, mais especificamente uma metafísica Kantiana, que estuda os fundamentos de toda especulação a respeito de realidades suprassensíveis, ou seja, uma totalidade cósmica, onde Deus ou a alma humana desperta no ser, necessidades para o conhecimento empírico, onde a observação despertará a reflexão a euforia e o medo da proximidade do fim. (KANT, Immanuel. Edições 70, 2007.).

quinta-feira, 26 de março de 2020

A importância da contação de histórias na educação infantil



A importância da contação de histórias na educação infantil


Ato de contar histórias para as crianças ganhou espaço nos últimos tempos. Principalmente, depois que esse momento de lazer transformou-se em uma profissão, reforçando a importância da contação de histórias na educação infantil.
O contador de histórias é hoje uma figura enigmática que arrebata dezenas e — às vezes centenas — de crianças e jovens, apresentando o mundo das artes e dos clássicos da literatura de forma diferente da tradicional.
Essa, entre outras questões, ajuda a compreender a importância da contação de histórias na educação infantil, num estímulo a cratividade e ao lúdico, tão importantes na educação infantil.
Continue a leitura do post e entenda a importância da contação de histórias na educação infantil e como contar histórias para crianças de forma atraente!
Importância da contação de histórias na educação infantil
Além de ser um momento prazeroso e interativo entre quem conta e quem ouve (geralmente, pais e filhos), narrar histórias para as crianças envolve fábulas, contos e lendas baseadas no repertório de mitos da sociedade.
O adulto, ao contar determinada história, permite que a criança inicie um processo de construção de sua identidade social e cultural.
Contar histórias para crianças também contribui para o desenvolvimento da linguagem — uma vez que amplia o universo de significados da criança — e do hábito da leitura, de vital importância na educação infantil.
Com isso, ajuda no desenvolvimento da criatividade e raciocínio lógico da criança.
Para que entrar nesse universo da literatura infantil?
Prioritariamente, contar histórias é uma forma de entretenimento. Mas, mais do que isso, o conteúdo das histórias faz parte da formação do caráter da criança.
Além de ser uma das melhores maneiras de ajudar os pequenos a lidarem com as descobertas e transformações, pelas quais todos nós passamos quando estamos crescendo e conhecendo o mundo que nos cerca.
Ao ouvir um conto, uma fábula ou uma lenda, a criança vivencia o imaginário e, ao mesmo tempo, se vê na ação dos personagens, colaborando para a construção da ética e da cidadania.
Em que lugares é melhor praticar a contação de histórias?
Seja no ônibus, na volta da escola, numa sala de aula, no trabalho ou quando nos reunimos para jantar, estamos o tempo todo contando e ouvindo histórias.
É da natureza humana a contação sobre algum fato novo no trabalho, o que vivenciamos ou simplesmente como foi o nosso dia, mesmo que nada de tão relevante tenha ocorrido.
Para aproximar pais e filhos, o ideal é escolher um cantinho da casa especial para a atividade. Ou no caso de uma festa, algum lugar onde a criança possa ficar confortável para ouvir e se concentrar.
Qual é a diferença entre ler e ouvir histórias?
A voz, os gestos e a entonação que a pessoa usa ao dar vida a uma história são formas  fundamentais de como contar histórias para crianças.
É importante que a criança perceba as funções sintáticas da língua, o som das palavras e a entonação das expressões para que ela reconheça sentimentos como medo, alegria, raiva, dúvida, coragem etc. Por isso é tão importante que o contador domine a arte narrativa.
O mais comum é que os contadores utilizem o texto escrito como suporte. No entanto, alguns deles preferem narrar a história sem o livro, para que a imaginação flua e ele possa modificar o enredo. Mas, para chegar a esse ponto, certamente é necessário bastante prática e treino.
Como contar histórias para crianças?
Escolha uma leitura que tenha ligação direta com a criança
Bem, é sempre mais fácil começar com histórias que você conhece. Além disso, pense em quais histórias interessarão seus ouvintes e o que é apropriado para suas idades.
Por exemplo: você não contaria uma história de fantasma a crianças de três anos, mas os adolescentes poderiam gostar disso!
Construa um banco de histórias para contar e, em seguida, continue encontrando novas, procurando em livros ou na internet. Traduza e adapte histórias que só podem estar disponíveis em um idioma. Mantenha-os em uma pasta especial ou em um livro.
Destaque e sublinhe os tópicos mais importantes para memorizá-la
Pratique contar uma história contando a si mesmo até que você a conheça bem.
Então, quando contar a outras pessoas, lembre-se de que sua voz e seu corpo são suas principais ferramentas. Utilize-as para criar imagens na mente das crianças, usando:
·         palavras interessantes e expressivas;
·         expressões faciais, como carranca para mostrar o quão irritado um personagem é gestos, como esticar os braços para mostrar o tamanho da coisa;
·         expresse em sua voz que dá diferentes personagens, diferentes vozes sonoras, como uma voz suave para um personagem tímido, etc
Fale com naturalidade, destacando gestos e variações de voz
Movimente o corpo, explique o significado de palavras consideradas mais difíceis e mantenha a atenção da criança.
Como toda tarefa relacionada ao mundo das artes, a prática é o caminho para a perfeição! Mas, acima de tudo, lembre-se de que, se você gosta de contar uma história e sabe como fazer storytelling, há uma boa chance de que seu público goste de ouvi-la!
Gostou deste artigo sobre a importância da contação de histórias na educação infantil? Tem mais dicas de como contar histórias para crianças? Compartilhe com a gente nos comentários.
Árvore de Livros é uma plataforma de leitura digital e já ajudamos mais 100 mil alunos e 700 instituições a melhorar o hábito de leitura dos alunos na escola. Nosso acervo tem mais de 10 mil livros disponíveis para leitura a qualquer hora e em qualquer lugar. Entre em contato com a nossa equipe!
uso de aplicativos em sala de aula é uma técnica eficaz para quem quer despertar o interesse chamar a atenção e promover o engajamento dos alunos.
Vivemos em um mundo em que a conectividade e a colaboração fazem parte de nossas vidas desde cedo.
Faz alguns anos, fomos apresentados a geração dos chamados “nativos digitais”. Isto é: aquelas crianças que nasceram em um mundo digitalizado e que, com um ou dois anos de idade, já interagem com tablets e celulares.
Mesmo aqueles que já estão em idade de cursar universidades têm o uso de aplicativos como prática natural e diária, algo inato a suas personalidades, sendo o digital um ambiente onde se sentem muito à vontade.
Nesse contexto, quando falamos de utilizar aplicativos digitais em sala de aula, não estamos falando de permitir que os alunos usem seus smartphones para conversas pessoais ou que joguem quando deveriam estar prestando atenção na aula. Estamos falando de se aliar às vantagens da tecnologia na educação, de adotar essa nova maneira de trabalhar e tirar o máximo proveito de todas as boas coisas que a transformação digital pode trazer para sua escola e para seus alunos.
Neste post, você vai entender algumas vantagens e meios de fazer uso de aplicativos em sala de aula de forma eficaz.

Como fazer uso de aplicativos em sala de aula para melhorar o aprendizado


Uso de aplicativos em sala de aula: 4 exemplos práticos
Adotar alguma ferramenta online para a educação é sem dúvida um diferencial para as instituições de ensino. Os aplicativos permitem não só complementar conteúdos do currículo escolar, mas muitas vezes possibilitam acompanhar o desempenho dos alunos e turmas de onde estiver e em tempo real.
1- Sala de aula invertida
sala de aula invertida é uma metodologia que inova o processo de aprendizagem tradicional, invertendo a forma como o aluno é apresentado ao conteúdo escolar. Nessa prática, em vez de chegar com total desconhecimento sobre a matéria a ser discutida em classe, os alunos são estimulados a pesquisar sobre o conteúdo a ser explorado pelo professor antes da aula.
Estudos mostram que a sala de aula invertida aumenta em média 20% da presença e 40% da participação dos alunos em classe.
E se o professor puder contar com o uso de aplicativos na sala de aula, essa prática será ainda mais facilitada e proveitosa.
O professor pode, por exemplo, criar um guia de conteúdo a ser pesquisado online que ajudará os alunos a se informarem sobre o tema antes da aula. Em sala, o professor pode utilizar uma apresentação de slides que tenha apenas tópicos e, de forma colaborativa com os alunos, ir enriquecendo os slides. Assim, cria-se a apresentação de slide definitiva para a aula.
Aplicativos gratuitos como o Google Sala de Aula podem ser usados nesse tipo de atividade.
2- Exercícios em campo
Imagine uma aula de biologia ou geografia em que o professor leva os alunos para o jardim da escola, ou mesmo um parque próximo, e envia um formulário online com questões do tipo:
·         Ache e fotografe uma flor tal (ou mineral Y).
·         Diga onde foi encontrado um mamífero no parque.
·         E um inseto?
Com o uso de smartphones,ou outros aparelhos digitais conectados à rede, essa seria uma aula incrível, que nunca mais iriam esquecer.
A atividade pode ser feita em pequenos grupos, o que aumentará ainda mais a participação dos alunos e facilitará a utilização de dispositivos móveis, caso não haja um para cada aluno.
3- Aulas de reforço online
Que tal uma aula de reforço via videoconferência?
Sem que os alunos tenham que se deslocar para a escola em um horário em que outras turmas estão ocupando as salas, essa prática aumenta o engajamento dos alunos, além de se beneficiar dos diversos recursos audiovisuais que esse tipo de aplicativo educacional pode proporcionar.
4- Palestras, contadores de histórias e outros convidados
Imagine enriquecer suas aulas apresentando, ao vivo, uma palestrante que pode agregar muito conteúdo a uma matéria, ou mesmo o autor de um livro que se ofereceu para falar com seus alunos.
Outra ideia é convidar um aluno ou professor da escola que está viajando no exterior ou passando um tempo em alguma localidade interessante de nosso país para falar do lugar onde está ou das experiências que está passando.
5- A tecnologia como ferramenta de apoio a organização
Além disso, o uso de aplicativos em sala de aula também ajuda a gerenciar a turma por meio de calendários compartilhados, planilhas e até na correção de provas.
Caso sua escola esteja interessada no uso de aplicativos em sala de aula, também pode se beneficiar dos chamados DaaS, ou Desktop as a Service.
Trata-se do fornecimento de dispositivos, como computadores e laptops, sem que seja preciso adquiri-los.
Mediante o pagamento de uma taxa mensal que já inclui sua atualização e a troca imediata dos aparelhos em caso de algum problema, sua escola pode fornecê-los para alunos, professores e para a área administrativa.
6- A inovação dentro da sala de aula
A Árvore de Livros, tricampeão do Prêmio Top Educação para categoria Softwares Educacionais, é a maior plataforma de leitura digital para escolas no Brasil. Com um fácil acesso a milhares de livros, a Árvore de Livros oferece um ambiente de leitura estimulante e muito próximo do universo dos alunos.
Já imaginou se o tempo gasto por seus alunos em computadores, celulares ou tablets fosse usado para praticar a leitura? Com a Árvore, seus alunos podem acessar diversos livros na escola, em casa ou de qualquer lugar, sem precisar de internet. Escolas como a rede La-Salle e Salesiana estão conseguindo melhorar o tempo de leitura em até 8 vezes
Este post foi escrito pela equipe da Safetec, uma empresa estabelecida no conceito de inovar a forma de trabalhar das organizações, através de soluções de computação em nuvem focadas em comunicação, colaboração e produtividade.

Adolescência - uma pequena parte dela

  Adolescência   Dos onze aos quatorze anos eu estudei no CCCM, fica ao lado da Igreja Coração de Maria, na Av. Paranaíba no Centro de Goi...