Dicas para o Enem - Sugestão para 4º e 5ª aulas: Vamos lembrar aqui de maneira breve o que é globalização e sua importância neste mundo pós moderno.
Segundo Marx a
característica da modernidade está em: “todas as relações fixas e congeladas
serem dissociadas, ou seja, “tudo que sólido se desmancha no ar”... (Marx e
Engels -1973 p.70).
Portanto as sociedades
tradicionais, que veneram o passado e os símbolos que perpetuam a experiência
de gerações, podem cometer o erro de não considerar ou não relevar qual o grau
de importância tem a inteligência emocional, conforme acontece a evolução
destas novas gerações. Por isso alguns autores como Ernest Laclar usa o
conceito de deslocamento, ou seja, uma pluralidade de centros de poder dizendo
que a sociedade não é o que os sociólogos pensam; ela está constantemente sendo
descentrada ou deslocada por forças fora de si mesma.
Como consequências
políticas desta fragmentação, podemos analisar a partir de núcleos menores como
as mulheres negras, que estavam divididas dependendo de qual identidade
prevalecia: sua identidade como mulher, ou sua identidade como negra. Enquanto
os homens seguem seu liberalismo. Os homens brancos se dividiam entre a sua
política de defesa do racismo ao sexismo. Isso foi chamado por Raymond Willians de jogos de
identidade ou movimento das minorias. Construindo-se em identidade a diferença
que antes era indivisível, singular e única. (Raymond Willians - foi um acadêmico, crítico e novelista galês. Seus escritos em política,
cultura, literatura e cultura de massas refletiram seu pensamento marxista. Foi
uma figura influente dentro da Nova Esquerda).
Sugestão para 5ª aula: Vamos agora eleger alguns dos temas
vindo dos menores núcleos para perceber suas identidades, dificuldades e formas
de se fazerem ouvir.
René Descartes conhecido
como o pai da filosofia, foi o primeiro
a ser influenciado pela ciência Moderna, como já o dissemos, e trabalhou com
essa questão do deslocamento de Deus do centro do Universo. Mostrando que o
sujeito racional pensante e consciente, situado no centro do conhecimento seria
o próprio sujeito cartesiano. Ou
seja, um pensamento estabelecido por Descartes em suas obras o “Discurso do
Método” (1637) e “Meditações Metafísicas” (1641), onde expressa sua preocupação
com o problema do conhecimento.
Quando dizemos problema
do conhecimento, é porque percebemos que ligado a ele há um desejo de alto
proteção, que chamamos de metafísica, mais especificamente uma metafísica
Kantiana, que estuda os fundamentos de toda especulação a respeito de
realidades suprassensíveis, ou seja, uma totalidade cósmica, onde Deus ou a
alma humana desperta no ser, necessidades para o conhecimento empírico, onde a
observação despertará a reflexão a euforia e o medo da proximidade do fim. (KANT,
Immanuel. Edições 70, 2007.).
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