quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Luz

A Luz que brilha no interior de cada um, provém do conhecimento adquirido ao longo das experiências do espírito.
Ela pode tornar-se mais forte ou enfraquecer.
Vai depender das ações realizadas nesse plano. Você acredita que esteja caminhando na direção certa e pode repentinamente encontrar outra verdade, outro caminho.
Como deveria proceder?

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Origem do nome FREITAS

A FAMÍLIA FREITAS

Um pouco de história...

* * *

Em Portugal o primeiro do nome foi João [Gonçalves] das Freitas, filho de Diogo Gonçalves, por volta de 1164 da nossa era cristã. O nome Freitas surgiu, conforme fontes madeirenses e literatura afins, na época de D.Affonso Henriques 1º rei de Portugal. Assim se refere a "Documentação sobre Brazonarios" do Anuário Genealógico Brasileiro ano VI de 1944 à página 259: "Freitas -Tem por Armas em campo vermelho sinco estrellas de ouro de seis pontas cada huma. Tymbre: dous braços de Leão de ouro em aspa" E continua... " Procedem de Diogo Gonçalves que morreo na batalha de Ourique, filho de Gonçalo Oveques, o que fundou o Mosteiro de Cete, e de sua mulher Dona Urraca Mendes, irmã de D. Fernão Mendes de Bragança, cunhado del Rey D. Affonso Henriques da qual houve a D. João de Freitas, que foy o primeiro que tomou esse appellido, do Julgado de Freitas, junto a Guimarães, solar desta Familia". Conta a historia que Diogo Gonçalves era uma vassalo de muita confiança de sua majestade D. Affonso Henriques; tendo lhe prestado muitos serviços inclusive o livrado da morte numa das batalhas. (O brasão se refere a esse episódio). Como recompensa D.Affonso presenteou a Diogo Gonçalves com as boas terras de seu reino. Alguns autores se expressam da seguinte forma sobre o significado do nome "De Freitas": "sobrenome de origem geográfica. Do latim fractus, quebradas (subentende-se: pedras). Leite de Vasconcellos diz que o sentido de fracta pode não ser propriamente “quebrada ou rachada”, mas metafórico. O fr. Freitte Longnon, admite o sentido de “brecha, abertura” e por conseguinte, “desfiladeiro”. Documentaram-se as antigas formas Frectas e Fleitas [em 1059] (Antenor Nascentes, II, 118; Anuário Genealógico Latino, I, 46). Diogo se mudou para lá após casar-se. Seu primeiro filho foi chamado João. João era chamado de João das Freitas e ao longo do tempo seus descendentes foram assumindo outras formas desse apelido. Fulano das Freitas, Sicrano de Freitas e assim ficou definitivamente incorporado o DE FREITAS, como sobrenome familiar. Freitas é então o que consideramos em genealogia um apelido toponímico, ou seja, provém de um lugar, de uma terra, de um sítio, etc. cujo nome lhe deu origem. Encontramos no NIM ( Nobiliário da Ilha da Madeira) às pags. 285 a 290, 291, 301 respectivamente, os títulos Freitas de Santa Cruz e Freitas D'a Madalena, tendo esses dois grandes troncos dos Freitas miscigenado com praticamente toda a genealogia madeirense. Podemos encontrar em outras fontes a citação de pelo menos oito entroncamentos que derivam desse mesmo apelido.

Vista cansada de Otto Lara Resende

Otto Lara Resende

"Uma criança vê o que um adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que de tão visto ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher. Isso exige às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos.
É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença".
(Vista cansada).

domingo, 12 de fevereiro de 2012

DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AO MOVIMENTO OPERÁRIO

Aos queridos vestibulandos (CPMG), um presentinho. Escrito por Osvaldo Coggiola, e que nos faz viajar pela nossa história.
DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AO MOVIMENTO OPERÁRIO
As origens do mundo contemporâneo
Osvaldo Coggiola


A luta dos trabalhadores contra a burguesia foi a conseqüência necessária das contradições que, no sistema de produção capitalista, opõem o capital ao trabalho assalariado. Essa luta atravessou diversas fases: as primeiras reações anti-capitalistas dos trabalhadores focalizaram os instrumentos da dominação capitalista (as máquinas, as leis contra a "ociosidade", das quais se tentava fugir), para só depois atacarem as próprias relações sociais, de propriedade privada burguesa dos meios de produção, que fornecem sustentação a esses instrumentos. O movimento operário organizado foi o resultado da percepção, pelos trabalhadores, do caráter historicamente irreconciliável das contradições acima mencionadas.
A própria idéia de organização de classe, que surgiu da concentração física e social da nova classe operária criada pelo desenvolvimento capitalista, expressa a idéia de uma luta a longo prazo, onde o que está em jogo é o próprio poder na sociedade, a sua direção. Através do movimento operário, a luta inicialmente dispersa dos trabalhadores se transformou em luta de classe.
O movimento operário retomou as formas de luta características dos movimentos e classes populares que o precederam: escravos, plebeus, artesãos, camponeses. Mas não se limitou a retomá-las: também as reformulou, de acordo com as novas condições de produção (contrato "livre" de trabalho, e não mais trabalho compulsório), criando formas específicas de organização: os sindicatos.
Na luta do movimento operário, porém, não há duas fases em seqüência cronológica, primeiro uma sindical (em defesa do valor da força de trabalho) e, só depois, outra política (luta pelo poder na sociedade, e pela abolição da exploração capitalista). Toda luta de classes é uma luta política. No berço histórico do movimento operário (a Inglaterra), os sindicatos e as organizações e reivindicações políticas (sufrágio universal, Parlamento aberto aos representantes dos trabalhadores) surgiram paralelamente.
As primeiras grandes vitórias da classe operária na luta em defesa da força de trabalho contra o capital (por exemplo, a conquista da jornada de 10 horas de trabalho) foram produto de movimentos de natureza e conotações claramente políticas. Luta sindical e ação política não estão separadas por períodos históricos diferenciados, nem possuem natureza radicalmente diferentes: são duas faces de uma mesma atividade histórica de classe.

“globalização”.

OS CONTRASTES DA MUNDIALIZAÇÃO
A economia como instrumento de poder em um sistema internacional excludente
(baseado em artigo de: João Sette Whitaker Ferreira)

Conforme as enormes mudanças pelas quais passa o mundo hoje, percebo que a cidade, e mais precisamente as grandes metrópoles, eram o espaços geográficos privilegiados para os efeitos do que se acostumou chamar de “globalização”. Tal termo surgiu na mídia e nas discussões teóricas, no início dos anos 90, como uma explicação quase indiscutível de todas as transformações de ordem tecnológica, econômica, política e cultural que começavam então a tornar-se cada vez mais visíveis.
Assim, ficou claro que se quiséssemos entender, como urbanista, a dinâmica das cidades contemporâneas, e mais especialmente das metrópoles brasileiras, deveríamos antes de mais nada tentar responder à pergunta: o que é a “globalização”, e como o Brasil se insere nesse processo?. Entendi também que o fenômeno da globalização era (e ainda é)
extremamente amplo, de caráter transdisciplinar. Em outras palavras, percebi que a abordagem do urbanismo não seria suficiente para entender a magnitude do processo, assim como não seria suficiente uma abordagem exclusivamente econômica, ou ainda sociológica. Mais do que isso, observei que a globalização, mesmo se entendida comumente como um fenômeno essencialmente econômico, estava interferindo diretamente nas relações intra e inter-Estados, e mais especialmente na reorganização do sistema das Relações Internacionais. Essas foram as razões que me levaram ao campo da Ciência Política, no intuito de tentar entender o significado do fenômeno da globalização, com base numa leitura a mais ampla possível, que incorporasse a discussão política sobre o papel dos Estados nacionais nesse processo.

DA GLOBALIZAÇÃO MERCANTILISTA AOS DIAS DE HOJE: O QUE MUDOU ?
A palavra globalização está na moda. Nos jornais, na televisão, é presença constante. Há seminários sobre globalização e educação, globalização e cultura, até artigos sobre globalização e culinária. Temos a impressão de que qualquer pessoa saberá dizer qual o significado de uma palavra tão familiar. Seria como querer saber o que é hamburger ou
lap-top. Palavras típicas de uma nova modernidade, tão familiares para um paulistano quanto para um novaiorquino. Resta que nem sempre palavras difundidas são palavras assimiladas. E parece que globalização tem mil significados. Uma prova disso?
Tentemos responder, em uma frase, à pergunta: o que é globalização? Com base na dificuldade de tal resposta, tentaremos definir, mesmo que seja no âmbito restrito deste texto, o que significa globalização.
Se definirmos como globalização a ampliação das relações econômicas para além das fronteiras nacionais e até continentais, devemos então admitir que esse processo já tem mais de trezentos anos. Como lembra Magnoli (1995), desde a expansão colonial européia e o conseqüente domínio das potências mercantilistas sobre os principais oceanos do globo terrestre, a partir do século XVI, pode-se considerar que o ser humano tem certo domínio da escala global.
“Se se entende por globalização o processo pelo qual são criadas condições materiais e econômicas para a mundialização do espaço de fluxos de capital e de mercadorias, então trata-se de um movimento que está em marcha desde que as nações européias dos séculos XVI e XVII romperam o isolamento das histórias regionais”(Magnoli, 1995;XX)
Autores como Braudel, Wallerstein ou Amin consideram que desde essa época começou a constituir-se o que chamaram de economia-mundo, ou sistema-mundo. Mesmo para os que discordam dessa magnitude global associada ao mercantilismo, podemos lembrar que a fase imperialista do capitalismo industrial, que teve seu auge nas décadas de 50 a 70 deste século, caracterizou-se essencialmente por seu caráter globalizante, representado justamente pelas novas empresas multinacionais. Se a globalização não é nova, por que, então, todos falam dela hoje como um fenômeno recente ?
O que há de diferente hoje é que em função do aceleradissimo avanço tecnológico da era da informática, a humanidade logrou dominar meios de comunicação de massa tão abrangentes que o processo que se vive é apreendido simultaneamente por qualquer habitante do planeta. Para ficarmos apenas no exemplo da expansão imperialista do sistema de produção capitalista, podemos verificar que tal processo se deu em uma época - as décadas de 50 a 70 - em que os meios de comunicação, mesmo que bastante avançados, não eram capazes de inundar o mundo, cotidianamente, com informações instantâneas colhidas em qualquer canto do planeta. Se os meios de comunicação de massa podiam gerar informações de alcance global e simultâneo apenas em ocasiões extraordinárias e às custas de todo um aparato tecnológico especial, como quando da chegada do astronauta Amstrong à Lua em julho de 1969, hoje isso pode acontecer cotidianamente, como para anunciar o falecimento da princesa Diana, para mostrar um campeonato esportivo ou para que vejamos ao vivo a Guerra do Golfo. Hoje, o mundo soube na mesma hora quando um jovem yuppie quebrou o banco inglês Barings na bolsa de Hong-Kong, ou quando um carro italiano produzido no Brasil começa a ser vendido no Salão do Automóvel de Frankfurt. E para cada um desses acontecimentos, o telespectador fica sabendo que eles se devem a essa tal de globalização. Pode-se dizer que, mais do que propriamente novo, a globalização atual é um fenômeno que se caracteriza por ser conhecido por todos.
É importante ressaltar que a visão de Braudel é de um mundo composto por um conjunto de civilizações diferentes, regidas por valores específicos (pode-se ver a esse respeito Ortiz, 1994;17). Para ele como para outros pensadores, o sistema-mundo diz respeito especificamente ao sistema econômico que se expandiu com o modo de produção capitalista, iniciando-se já no mercantilismo e intensificando-se com a expansão imperialista do sistema, e sua conseqüente divisão internacional do trabalho. Mas mesmo referindo-se ao sistema capitalista – e portanto não abrangendo até os anos recentes regiões importantes do planeta-, esse conceito de sistema-mundo, ou economia-mundo segundo cada autor, é marcado pelo seu caráter supranacional, isto é, global.
Esse caráter global do imperialismo é ainda mais perceptível para nós brasileiros, já que o processo de industrialização do país teve seu momento de intensa internacionalização, principalmente no Plano de Metas do presidente Kubitshek, quando da abertura da economia nacional não só para financiamentos externos como para a vinda e instalação no país de inúmeras multinacionais. O setor automobilístico talvez seja o melhor exemplo desse processo.
A importância da mídia é significativa no entendimento da nova globalização.
O que foi dito acima não nos traz, entretanto nenhuma resposta a respeito do que se entende hoje por globalização. Apenas ressalta que seu diferencial talvez esteja no fato de que pela primeira vez um fenômeno é identificado e difundido simultaneamente para todo mundo, dando-lhe uma universalidade nunca vista anteriormente. Para além desse aspecto, o que certamente diferencia o atual processo de globalização daqueles vistos anteriormente é sua extraordinária magnitude. Pela primeira vez observa-se um fenômeno que atinge simultaneamente e de forma avassaladora setores fundamentais para o funcionamento do mundo capitalista. A atual globalização, fruto do avanço do conhecimento humano rumo ao mundo da informática, gerou profundas transformações nos campos econômico, político e cultural. É essencialmente no âmbito das transformações econômicas, entretanto, que a globalização é tratada pela maioria dos autores que abordam o tema. Assim, antes de propormos uma caracterização mais aprofundada das transformações de que falamos, procuramos saber qual a definição de globalização na visão desses autores. Vejamos posteriormente algumas abordagens significativas sobre a questão.
Até breve.
Lázara

Ética das Virtudes e Ética do Dever e o Utilitarismo

Quando se fala de ‘Ética’, fala-se, a rigor, de muitas ‘éticas’, cada qual com suas exigências e destravamentos.

Etimologicamente, Ética e Moral são sinônimos, significando costume (Ethos do grego e Mores do latim). No entanto, muitos fazem a distinção entre a Ética, que seria o padrão de comportamento de um grupo ou comunidade e, portanto, relativa, enquanto a Moral diria respeito ao ideal de comportamento segundo as exigências da natureza racional comum a todos os homens, e, nesse sentido, objetiva. Assim, até a máfia teria seu código de ética (pode matar, mas não se envolver com droga), apesar de sua imoralidade patente.
ética eudemonológica (das virtudes) – é a ética clássica, focada no que pode conduzir à felicidade natural (Platão e Aristóteles).
ética eudemonológica (das virtudes) – é a ética clássica, focada no que pode conduzir à felicidade natural (Platão e Aristóteles).
É uma nova forma de conceber a vida.
Geralmente, no estudo de uma questão, Aristóteles procede por partes:
a) começa a definir-lhe o objeto;
b)passa a enumerar-lhes as soluções históricas;
c)propõe depois as dúvidas;
d) indica, em seguida, a própria solução;
e) refuta, por último, as sentenças contrárias.
Platão e Aristóteles

A alegoria da caverna

O experimentar
ética legalista (dos deveres) – é a ética moderna, com o foco nas obrigações e proibições, onde o motor do agir não seria a felicidade, mas o puro dever, que, assim, nos tornaria dignos da felicidade (Descartes e Kant).
ética utilitarista (dos prazeres) – quase não poderia ser chamada de ética, por sua visão pragmática em que os fins pessoais justificam os meios, tendo como fator de ponderação a renúncia a prazeres inferiores e imediatos em vista de prazeres futuros e superiores (Epicuro e Bentham).
Matrix

Associado a alegoria da caverna

(filme)
Matrix

Associado a alegoria da caverna

(filme)
O mundo social seria apenas o ponto de encontro para os desejos individuais e a realização da própria satisfação (série de oportunidades para maximizar seu prazer).
Quantas vezes não ouvimos a justificativa para as mais variadas capitulações morais: “Mas, afinal de contas, eu também tenho o direito de ser feliz!”. Provavelmente quem a esgrime nem estará sendo ético, nem será efetivamente feliz, se seguiu o caminho contrário à virtude.
Os animais possuem somente capacidades sensoriais. Nos homens, a memória e as faculdades intelectuais permitem experimentar. A experiência é a base sobre a qual se apóiam as mais sofisticadas operações da racionalidade, capaz de identificar o universal em um evento particular.
Obrigado a tod@s



Profª Lázara Alzira de Freitas
lazaralzira@gmail.com
Lazara.freitas@seduc.go.gov.br
91681820

Adolescência - uma pequena parte dela

  Adolescência   Dos onze aos quatorze anos eu estudei no CCCM, fica ao lado da Igreja Coração de Maria, na Av. Paranaíba no Centro de Goi...