Projeto de vida - produtividade e competitividade, através do alto conhecimento em Stuart Hall.
Quem
foi Stuart Hall
Stuart
Hall Nasceu em 1932 na capital da Jamaica cidade de Kingston, em
uma família negra de classe média. Seu pai foi Herman Hall, o primeiro homem
não branco do país que ocupou uma posição de chefia (chefe de contabilidade)
na United Fruit Company, e sua mãe, Jessie, tinha antepassados
brancos. Ela era descendente de escravos africanos, de escoceses, e
de judeus portugueses. Uma família tão diversificada como as de hoje.
Hall recebeu uma educação inglesa clássica em
uma destacada escola secundária masculina de Kingston, no Jamaica College, enquanto se
aliava à luta contra o Colonialismo e
pela independência de seu país, a Jamaica.
Conforme os anos se passaram, sua relação com a
cultura negra se endossou. Hall amava tanto o lugar de onde vinha quanto ao
lugar de onde estava, agora na Inglaterra, onde ele tentou sobreviver à escuridão
medieval de Oxford ao abraçar a causa da exclusão das minorias migrantes da
cidade. Suas ideias abrangem questões sobre a hegemonia e
cultura, assumindo uma posição pós-gramsciana. Ele considera o uso da linguagem
como operador de uma estrutura de poder, instituições, política e economia. Essa
visão apresenta as pessoas como produtores e consumidores de cultura ao mesmo
tempo. Na teoria gramsciana, hegemonia refere-se à produção sociocultural de
"consentimento" e "coerção".
Para Hall, a cultura não era algo
para simplesmente apreciar ou estudar, mas um "local crítico da ação
social e de intervenção, onde as relações de poder são estabelecidas e
potencialmente instáveis".
No ano de 1963, ele aderiu
a Campanha Contra o Desarmamento Nuclear. E em 1972, ele se
tornaria diretor do departamento, na faculdade. Lá, ajudou a moldar um campo de
pesquisas emergente, que procurava construir uma abordagem interdisciplinar da
cultura, mesclando áreas como sociologia, antropologia, filosofia, crítica
literária, linguística e teoria política.
Segundo Stuart Hall, a cultura, mais do que um conjunto de referências
estéticas ou históricas de determinado grupo humano, era “ponto crítico de ação
e intervenção social, no qual relações de poder são estabelecidas e potencialmente
desestabilizadas".
Ainda sobre a liderança de Hall, os estudos culturais ascenderam no
mundo acadêmico. Uma de suas características era que raramente usava a primeira
pessoa do singular, preferindo falar em nome de todos os colaboradores do
trabalho. Sua energia era prodigiosa e ele debatia sobre, raça, política,
marxismo e a teoria crítica. Apesar de não haver monografias oficialmente
reconhecidas em seu nome, Hall produzia uma grande variedade de livros e
artigos sobre jornalismo, assim como sobre discurso político e a influência da
rádio e da televisão sobre as pessoas.
Em 1979 tornou-se professor de sociologia
na Open University, onde permaneceria
até 1998, ano em que se tornaria professor emérito, lançando uma série de
cursos em comunicação e sociologia.
Apesar de ser muito apegado à vida acadêmica,
ele ficou satisfeito de abandonar seu papel de professor integral, abrindo a
possibilidade de se reinventar. .E é por isso que nos aliamos a ele, para
inspirar o que poderá ser o seu projeto de vida, caro estudante.
Aliando-se a novos artistas e produtores, Hall
explorou a política da subjetividade negra. Seu envolvimento com a arte negra
daria um novo sentido à sua vida intelectual. Vejamos como ele nos
inspira!
Construindo
seu Projeto de Vida neste mundo pós moderno
Sugestão para 1º aula:
Fazer uma linha do tempo trabalhando antigas sociedades, para dar ênfase as
suas transformações que as projetaram as novas gerações.
Povos ágrafos civilizações clássicas medievo modernidade contemporaneidade
Imagem 1: http://radio.ufpa.br/index.php/ufpa-pesquisa/evolucao-e-as-contribuicoes-de-darwin-para-ciencia/
Você, jovem das gerações
Z, cristal, arco ires e outras que hoje se prepara para dominar o mundo. E o
faz com propriedade, porque domina sobremaneira a internet, criando
aplicativos, pesquisando, buscando a conquista de seus ideias. Precisa antes
entender velhas identidades que por muito tempo estabilizaram o mundo social,
só depois declinando, fazendo surgir novas identidades que através de sua
força, fez fragmentar o chamado indivíduo moderno.
Esta foi a tese, ou seja,
o problema encontrado e trabalhado por Stuart Hall, o que ele mesmo chamou de
“crise de identidade” ou modernidade tardia.
Bom, mas antes de nos aprofundar
neste tema que os levará a construir o seu projeto de vida, é importante
primeiro pensar em algumas questões nas quais eu as chamo de pilares para essa
construção que culminará no verdadeiro sentido da Vida. São eles: Inteligência
– Vontade – Liberdade – Personalidade.
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